Tive um breve momento feliz ontem, desapegado de todas as coisas ruins que tem acontecido ultimamente. Estava atrasada pro trabalho e acabara de pedir um taxi. Enquanto saia no quintal percebi que tinha um carteiro gritando meu nome do lado de fora da casa. Meus olhos brilharam, era um dos livros da minha encomenda na Livraria Cultura que demoraria pelo menos vinte dias para chegar. A melhor coisa do mundo é pegar um livro novo na mão. (É uma coisa bem inusitada de se pensar se levarmos em consideração todas as coisas boas da vida. Mas pra mim é mesmo a melhor experiência da minha curta vida mundana). Mesmo com toda a tecnologia, praticidades e pragmatismos da vida moderna, nada substitui um bom e velho livro de papel, com textura, cheiro e histórias, sim, os livros viajam da sua origem, pegam caronas com caminhoneiros, carteiros e chegam até nós com milhões de mensagens, códigos e pensamentos impressos em suas páginas que sozinhas não se bastam para dar continuidade nas ideias, é preciso um leitor sempre assíduo por conhecimento e disposto a refletir sobre determinado conteúdo e dar a ele sentido e significado próprios e apropriados para o contexto de quem o lê.
Na verdade esse pequeno relado é apenas uma ilustração do livro Marketing 3.0, que não classifica a Internet como uma rede de computadores conectados por protocolos definidos. Mas uma rede de pessoas e informações que potencializa a voz do cliente. Sendo assim, a publicação propõe como nós, enquanto estudantes e profissionais da área de Marketing podemos participar desse diálogo proposto pelo consumidor, de modo a buscar um posicionamento adequado e também a colaborar com os defensores dos clientes.
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